terça-feira, 2 de agosto de 2011

PARA QUEM IREMOS NÓS?

Muitos crêem sinceramente que estão salvos, todavia, são completamente estéreis e não se verifica fruto em suas vidas. O evangelho pregado por Jesus era diferente. Desafiava os homens a não apenas melhorarem um pouco as suas vidas. Eles eram instalados ao arrependimento radical e ao completo abandono do pecado. Uma análise cuidadosa do capítulo 6 de João, o mais duro sermão de Cristo, concede-nos uma amostra disto.
Grande número dos discípulos de Jesus seguia-o por causa dos milagres que ele operava. O interesse desses discípulos por Jesus era de explorá-lo em benefício próprio.
Pessoas que acompanhavam Jesus por alimentos. O propósito que estes discípulos tinham de fazer Jesus rei à força, nada tinha a ver com a decisão de submeterem suas vidas ao seu domínio. O negócio deles era ter assegurado o pão diário, nada mais que isso.
Esses seguidores de Jesus estavam cegos pelo materialismo da época em prejuízo eterno. Pois tinham como prioridade as coisas materiais. Estavam cegos pela incredulidade e preconceito, que não conseguiam aceitar a Jesus como “o Pão vivo que desceu do céu”. Murmuravam, pois, dele os Judeus e perguntavam: não é este Jesus, o filho de José...” ( JO 6: 41 -42). Para esses discípulos Jesus era simples de mais para ser o que ele dizia ser. Deste modo tropeçaram na simplicidade de Cristo.
Quantos de nós ainda hoje, com vergonha da simplicidade de Jesus, procuramos embelezá-lo com os ornamentos da eloqüência e da filosofia humana, com propósito de oferecê-lo ao homem da nossa geração! Não podemos agir assim, pois não vamos esquecer-nos da simplicidade de Cristo e do seu evangelho, irmãos!!
Esses discípulos estavam demasiadamente ocupados em viver em função de si mesmos, de sorte que Cristo não teria lugar em seus projetos de vida. Mas quando Jesus terminou o sermão, a multidão estava como um agitado mar. Muitos de seus discípulos disseram: “Duro é este discurso, quem o pode ouvir?” (JO 6: 60). E MUITOS O ABANDONARAM NAQUELE MOMENTO... Jesus conclui deixando os próprios apóstolos à vontade para o abandonarem também, mas Pedro declara: Para quem iremos nós, se só tu tens a palavra de vida eterna?”(JO 6 : 68).
Estamos também dispostos a seguir a Jesus a qualquer preço?
Pense Nisso!!

A ARTE DE JOGAR LIXO NO LIXO!!!

A arte de jogar lixo no lixo é quando jogamos fora o que está estragado e cheirando mal, o que não serve mais, o que está sobrando e impedindo a nossa comunhão com o Pai, o que consideramos como lixo!
Mas aquilo que consideramos e que é condenado pela lei de Deus, e ainda faz parte da nossa cultura e hábitos, é o que geralmente não jogamos fora. Isso também acontecia com o povo de Israel (Ez. 20:7): ninguém lançava de si as abominações de que agradavam seus olhos.
Na verdade é muito difícil por no lixo o que ainda prezamos, mesmo que seja uma porcaria. Mas a arte de jogar lixo no lixo é a mesma arte de dar cabo as tendências pecaminosas. (CL 3:5); É a mesma arte de morrer com Cristo (GL 2: 19); É a mesma arte de despojar-se de uma bagagem perniciosa (CL 3:8); É a mesma arte de rejeitar o que se faz debaixo do pano (RM 13: 12); É a mesma arte de jogar fora as coisas abomináveis que agradam os olhos, que os Judeus não fizeram e que muitos de nós ainda não o fizemos, é um exercício muito difícil por causa da pecaminosidade latente do homem, constantemente enriquecido pelo curso deste mundo.
Mas o Cristianismo que pregamos, não é só música, não é só louvor, não é só festa, não é só oração e jejum, não é só comunhão entre os irmãos, não é só cura, não é só falar em línguas, não é só esperança, não é só alegria, não é só cidade de refúgio – aquela que abriga com segurança os culpados de algum acidente que provocou a morte de alguém. Cristianismo é CRUZ, é RENÚNCIA, é DISCIPLINA, é CARÁTER, é ARREPENDIMENTO, é CONVERSÃO, é MORTE DIÁRIA, é CLAMOR, é HUMILHAÇÃO, é UMA ETERNA VIGILÂNCIA!
Pense Nisso!!!

ENTRE NO BARRO E PISE A MASSA!!!

             O recado é do Profeta Naum, que viveu 650 anos Antes de Cristo: “Tire água para o tempo do cerco, fortifique as suas fortalezas, entre o barro e pise a massa, tome a forma para os ladrilhos”. (Naum 3:14).
                Acabe com o luxo, com o nariz empinado, com o medo de sujar as mãos, os pés e a roupa. Entre no barro e pise a massa. Coloque-se ao lado dos outros. Não se omita. Entregue-se ao trabalho, ao suor, ao cansaço e a luta.
               Chega de marasmo, chega de hesitação, chega de teoria, chega de uma contemplação duvidosa e longa demais. Saia da cama, saia do comodismo, saia de casa. Desça o monte, venha para o vale, caia na real. Entre no barro e pise a massa!
                Você já ouviu a palavra, você já conhece o evangelho, você já se viu no espelho. Agora é preciso crer, é preciso obedecer, é preciso renunciar a vontade da carne, é preciso testemunhar. Vamos, entre no barro e pise a massa!
                Você já orou, você já esperou, você já planejou. Agora é o momento de sujar as mãos no barro e fabricar tijolos. Tijolos para construir fortalezas contra o vício, contra o pecado, contra o emaranhamento da dúvida. Agora é hora de expulsar demônios, de curar os enfermos, de vestir os desnudos, de dar de beber aos sedentos, de dar de comer aos famintos, de visitar os presos, de hospedar os forasteiros e de anunciar as boas novas. Entre no barro e pise a massa!
                Pense Nisso!!